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        Cada vez mais o avanço tecnológico ganha espaço em nossa sociedade, em todas as áreas e a educação não fica de fora. A escola e o seu corpo docente precisam estar abertos a essa nova era. Sabemos que a comunicação se dá pelo compartilhamento de ideias, de conhecimentos, de produções textuais, porém, muitas vezes, não temos acesso a certas produções pelo fato de não ter acesso livre na internet. 

        Segundo Nelson Pretto, 2012, os recursos educacionais abertos possibilitam pensar em radicais transformações na legislação sobre o direito autoral e sobre os mecanismos de financiamento da cultura com recursos públicos. Ou seja, há um interesse em que as produções tenham acesso aberto, dessa forma todos os cidadãos terão a  possibilidade de ler produções científicas não só do Brasil, como de diversas partes do mundo. Tal questão não é aceita por todos, de um lado tem os que são contra, pois defendem que a internet tem muita coisa inútil. Do outro, os que acreditam na possibilidade de uma ampla demanda de informações que tem como consequência grandes transformações sociais, culturais e tecnológicas.

         Podemos, dessa forma, constatar que os recursos educacionais abertos é o primeiro passo para que a educação tenha as transformações que todos esperam. Uma educação emancipadora, capaz de transformar o indivíduo e consequentemente a sociedade em que ele vive, sua cultura, sua nação.