Estágio e as TIC na Formação de Professores

   Com o avanço tecnológico e as transformações que acontecem diariamente, a forma de ensinar foi se modificando e é de grande importância, disciplinas que auxiliem o professor em formação no uso das TIC, pois ela permite diferentes teorias e práticas, o que faz com que o futuro docente inove em suas aulas, tornando-as mais interessantes e atrativas para esse mundo tão tecnológico.

   Entrar em contato com as TIC me fez enxergar diversas formas de elaborar minhas aulas, saindo da rotina apenas do livro didático e produzindo algo que faça com que meus alunos interajam mais durante o processo de ensino-aprendizagem, já que as TIC não é algo só individual, mas que permite a interação de todos, ao mesmo tempo. Podemos, por exemplo, utilizar o WhatsApp como ferramenta na aula para os alunos de séries maiores, além de outros recursos. Em meu caso, foi o Blog também que possibilitou a minha interação com meus outros colegas de curso.

   Seria interessante que, nos cursos de formação de professores, tivesse a possibilidade de utilizar as TIC na elaboração de atividades, em todas as disciplinas, já que estamos o tempo todo conectados, seja estudando para provas ou pesquisando para elaborar artigos. Além de nos dar subsídios para sabermos usar melhor as tecnologias, auxilia também para orientarmos melhor os nossos alunos, ensinando – os a forma segura de utilizarem os recursos tecnológicos.

   Aula Interativa: Alfabetizarte

   

 

   Que aula maravilhosa! Impossível não ficar encantada com cada material que foi apresentado, com a forma como a professora Albene Mara nos orientou a trabalhar com as crianças, aliás, ela nos fez vivenciar a infância novamente. Nos motivou a brincar, mostrou que é possível sempre inovar e elaborar uma aula divertida, com muito aprendizado e o mais importante com algo simples, basta usarmos a criatividade.

   A forma como ela interagiu prendeu a atenção de todos, do início ao fim, e arrancou muitos sorrisos também. Fez com que esquecêssemos até do cansaço do dia a dia e viajássemos por aquele mundo mágico que ela nos apresentou.

   

E com uma simples folha de papel, um sapinho eu consigo fazer!

Agora é com você! 

Vamos aprender a contar?
E que tal uma rima formar?
Vamos começar!

 Uma viagem de navio também é muito legal!
 Admirando as ondas do mar...
 Que sensacional!

O estágio e sua importância na formação de professores

   

  

   O estágio começou e mesmo para quem já trabalha em sala de aula, como é o meu caso, é algo novo e desafiador, pois nunca trabalhei na educação infantil. O que era para ser apenas uma observação, acabou se tornando uma aula mesmo. As crianças super curiosas e participativas acabam fazendo com que você ensine as atividades, olhe se escreveram tudo certinho. A todo o momento chega um e mostra o caderno e você ajuda, orienta. 

   Durante o estágio pude perceber que o processo de ensino-aprendizagem não sofreu muitas alterações, ainda há aquele método um tanto mecânico, não tinha livro didático, mas era o tempo todo só atividade no caderno, em outros momentos as crianças ficavam muito ociosas. Senti falta de algo mais dinâmico, mais lúdico, principalmente, por se tratar de uma turma de alfabetização. Lembrando, porém, que o lúdico cabe em todas as séries é só questão de adaptação.

   O estágio é o momento em que o professor em formação coloca em prática as teorias que aprendeu na sala de aula, observando o trabalho de outro professor ele verá quais atitudes ter ou não com os alunos, o que poderá melhorar em suas aulas, no estágio II e quando estiver lecionando.

   Dizem que muitos dos estudantes dos cursos de licenciatura descobrem se querem mesmo ensinar ou não, durante o estágio. Comigo foi dessa forma, sempre tive vontade de ensinar e foi em meu primeiro estágio que tive a certeza, realmente queria ser professora. É de fundamental importância que sejamos professores intelectuais, críticos e reflexivos, pois temos uma grande missão em nossas mãos, além de conteúdos como Português e Matemática, por exemplo, temos a função de algo ainda maior, formar cidadãos críticos, atuantes na sociedade em que vivem.

   Ao termos tais características (intelectual, crítica e reflexiva), seremos capazes de nos autoavaliar diante da forma como ensinamos, como podemos melhorar para que todos os nossos alunos possam participar ativamente das aulas, pois devemos lembrar que cada criança tem seu tempo de aprender e precisamos estar preparados para lidarmos com a diversidade em sala de aula.

Tempo de escola! 

     Hoje quero partilhar com vocês um pouco da minha vivência como aluna da educação básica. Diferente da maioria das crianças, eu fui alfabetizada em casa, minha mãe que tem pouco estudo, estudou só até a 4ª série, me ensinou o pouco que sabia (alfabeto, números, continhas...). Aprendi a ler sozinha e tinha muita vontade de frequentar a escola, mas por morar no interior era meio complicado, pelo menos era o que me diziam. O tempo passou e fui morar com uma das minhas irmãs, mas nada de escola. Voltei para casa. Mudei para a casa de outra irmã, até que nas idas e vindas da vida, já com 8 anos, fui matriculada na 1ª série, numa escola particular da cidade de Frei Paulo. Foi um dia de muita alegria e medo também, pois diferente de meus colegas, era a primeira vez que eu entrava numa sala de aula. Procurei ser uma boa aluna e muitas vezes ensinava aos meus colegas, quando eles tinham dificuldade em alguma matéria. Vivi bons momentos, outros nem tão bons assim, mas estou aqui firme e forte ou nem tanto, relatando isso para vocês. 

      Tive bons professores que marcaram minha vida, cada um com seu jeito. Todos seguiam o livro didático, eram tradicionais, mas na 2ª série, "tia Lúcia" nos levava para a casa dela, lá aprendemos a fazer massinha de modelar, assistimos ao filme "O Rei Leão", para mim tudo isso era incrível, pois televisão era algo novo, já que na casa de meus pais não tinha energia. Na 4ª série eu adorava quando a professora pedia que eu copiasse as atividades no quadro, isso aguçava ainda mais a minha vontade de ser professora. 

       Quando tive que sair da escola para ir cursar a 5ª série (a escola onde eu estudava, na época, era só até a 4ª série)  foi um choque, salas com 50 alunos, professores que não conseguiam, muitas vezes, controlar a turma. Confesso que chorei e não queria mais voltar, porém sabia que isso era impossível. Aquela, agora, era a minha realidade e eu tinha que enfrentá-la para poder ter um futuro melhor. 

        O que posso dizer para vocês é cada professor que passou em minha vida me inspirou de alguma forma, seja para seguir o seu exemplo ou nunca fazer o que eles fizeram. Mas uma professora em especial me inspirou muito, sempre acreditou em mim e me incentivava bastante, até hoje. Ela foi tão importante em meu processo de ensino e aprendizagem que se tornou minha madrinha, minha dinda Alê. Uma pessoa maravilhosa, uma profissional excepcional, que sempre ver o potencial de seus alunos e que os incentiva a serem cada vez melhores. E é isso que quero fazer pelo meus alunos, principalmente, por aqueles taxados de problemáticos. 

        

        Tem muito mais coisas, mas por hoje é só!

       

Quando teoria e prática caminham lado a lado

No dia 19 de novembro de 2019, a turma de Pedagogia do 5º período, da qual faço parte, teve a oportunidade de passar por uma experiência maravilhosa, na qual puderam vivenciar a teoriapraticateoria em uma excursão por Aracaju, capital de Sergipe. Infelizmente, não pude ir por causa do  trabalho, mas acompanhei toda a movimentação através do Instagram da turma, o @educacaoetec. O pessoal saiu de Itabaiana-SE seguindo para a capital, onde, na primeira visita, foi ao oceanário e viu de perto as tartarugas marinhas do Projeto Tamar.

Visitaram também o Museu da Gente Sergipana, local que articula  cultura e tecnologia para contar a história do povo sergipano. 

Sei que foi uma experiência incrível e que a turma jamais vai esquecer, fiquei maravilhada só em ver as fotos, imagine quem estava lá e pode vivenciar tudo isso de perto. 

Licença Creative Commons (REA) 

         Muitas vezes precisamos de um determinado livro para fazer um trabalho ou simplesmente fazer uma boa leitura, procuramos na internet, mas ele tem direitos autorais e não podemos fazer o seu download. Até imagens são protegidas e antes de baixá-las precisamos ver se podem ou não ser utilizadas. A importância da Creative Commons (REA) está no fato de possibilitar que os materiais publicados na internet sejam utilizados não só através de downloads, mas também a possibilidade de impressão, cópia. Seria muito bom se mais autores divulgassem seus trabalhos, suas obras  com essa licença, pois possibilitaria um acesso maior para as pessoas. 

O profissional do futuro na educação 

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       Cada vez mais as exigências do mercado de trabalho aumentam e os profissionais precisam se preparar para lidar com tal demanda, buscando acompanhar sempre as atualizações em sua área profissional para não perderem seus empregos. 

         Em alguns setores, as máquinas já substituem muitos trabalhadores, e um serviço que seria feito por dez profissionais, por exemplo, precisa só de um para operar a máquina. Gerando, dessa forma, um número grande de desempregados.

         A área da educação não está livre de sofrer tal alteração, pois sabemos que com tanto avanço tecnológico, nem o profissional mais dedicado ao seu trabalho está livre de perder seu emprego para uma inteligência artificial. 

         Segundo a publicitária Michelle Schneider,  em uma palestra sobre o profissional do futuro, "devemos trabalhar nossa consciência interna e não apenas as habilidades externas", ou seja, muitas vezes nos preocupamos apenas em decorar fórmulas, tirar sempre as melhores notas, mas o lado humano, consciente, não é trabalhado. Infelizmente, a escola ainda  não está preparando seus alunos para lidarem com seu lado humano, a preocupação para com o outro, como lidar com suas emoções, suas conquistas e derrotas.  

           A publicitária ainda diz que "não é preciso ser um robô para agir como um", essa frase nos leva a refletir a forma como educamos as nossas crianças, como agimos uns com os outros. Será que  estamos agindo com humanos ou somos apenas robôs em pele humana?

            Como profissional, quero buscar sempre ensinar aos meus alunos a importância do respeito para com o outro, formar cidadãos conscientes e capazes de fazer suas próprias criações.